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Expedição: IFSULDEMINAS

Equipes do Programa Expedição IFSULDEMINAS se reúnem para troca de experiência e balanço das atividades

Para fazer um balanço das ações realizadas durante o projeto Expedição IFSULDEMINAS, as equipes participantes se reuniram com a equipe da Pró-Reitoria de Extensão no último sábado, 10 de setembro, no Centro de Excelência do Café (CEC) do Campus Machado. O momento contou com a presença da diretora de Integração do IFSULDEMINAS com a comunidade, Roselei Eleotério, representando o pró-reitor de Extensão, professor Cleber Ávila Barbosa e do coordenador de Projetos e Eventos de Extensão, Nildo Batista.

Os projetos foram executados com empenho pelas equipes que assumiram como compromisso contribuir com a melhoria da qualidade de vida das comunidades atendidas. Durante o encontro, nove das dez equipes compareceram para apresentar um resumo das ações executadas e compartilhar com os colegas um pouco da experiência vivida. Para abrir as atividades, Nildo Batista, coordenador de Projetos e Eventos da Pró-Reitoria de Extensão, agradeceu a todos os campi que participaram do programa pela dedicação e falou sobre a importância da avaliação do projeto por meio dos questionários enviados aos participantes. “Com as sugestões enviadas, podemos fazer alterações e corrigir certos apontamentos e nos empenharemos para atender o que for possível”.

Outra observação feita pelo coordenador é a possibilidade de publicação de trabalhos a partir das atividades executadas. Segundo explicou, é muito importante a socialização dos resultados com a publicação de artigos e uma das possibilidades pode ser a submissão de Relatos de Experiências no Boletim Técnico de Extensão do IFSULDEMINAS. Nildo ainda destacou alguns relatos de alunos durante a execução dos projetos. Por exemplo, sobre a importância da participação nos projetos para despertarem o desejo por empreedimentos sociais junto às comunidades atendidas, através de outros projetos de extensão ou ainda com a realização de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) sobre os assuntos abordados nos projetos. Logo após, foi exibido um vídeo produzido pela Assessoria de Comunicação com as ações.

Apresentações dos projetos e troca de experiências

A primeira equipe a se apresentar representou o Campus Machado e esteve no município de Alterosa. A vice-coordenadora da equipe, Juliana Andrade Nunes, falou sobre o sucesso das atividades e que todos foram muito bem recebidos na cidade. Foram ministradas palestras que contemplaram temas como: internet nas nuvens, redes sociais, lixo eletrônico, aproveitamento de alimentos, intoxicação por agrotóxico, inclusão digital no campo, café especial, avicultura, associativismo, entre outros. Também foram promovidas diversas atividades nas escolas, momentos de recreação e lazer e interação com crianças e idosos, cinema na praça e concurso de dança. A equipe apresentou um vídeo com o resumo dos melhores momentos.

A professora do Campus Machado, Leda Gonçalves Fernandes, coordenadora de um dos projetos realizados na cidade de Cabo Verde, parabenizou e agradeceu à Pró-Reitoria de Extensão pela iniciativa. “Essa foi uma oportunidade fantástica, não só para os alunos mas para nós também, enquanto professores e coordenadores dos projetos. A Extensão traz essa oportunidade única de viver e conviver com a comunidade, o que nos enriquece muito”.

De acordo com a equipe, a proposta foi desenvolvida em duas etapas que envolveram capacitação em informática e a área de agroecologia. A primeira parte já foi executada e a segunda acontecerá ainda neste mês de setembro. A equipe de alunos que apresentou o projeto fez questão de dizer que foi muito bem acolhida em Cabo Verde. Eles ministraram aulas sobre informática básica para jovens e adolescentes. Ao final do resumo apresentado pelo grupo, foi exibido um vídeo produzido por eles com clipes das atividades.

Outra equipe também esteve em Cabo Verde para desenvolver atividades. Dessa vez, o público-alvo foi composto por profissionais da construção civil atendidos pelo Campus Pouso Alegre. A coordenadora do projeto e professora do campus, Mariana Felicetti, explicou que as atividades tiveram como objetivo uma troca de experiências efetivas entre trabalhadores da construção civil informal e professores e estudantes do campus. “Eles nos trouxeram questões práticas sobre suas atividades e nós levamos também um pouco da teoria. Algumas informações serviram como um complemento ao trabalho deles, por exemplo, na área de segurança do trabalho, materiais de construção civil, utilização de materiais sustentáveis como a tinta ecológica, sistema estrutural da construção, qualidade dos trabalhadores, entre outros”. Mariana fez questão de agradecer ainda a parceria com a Prefeitura, o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e à participação dos alunos e professores envolvidos na execução do projeto.

Em sua apresentação, o aluno da Engenharia Civil, João Vitor, falou sobre a importância de discutir a qualidade de vida do trabalhador. “O professor Ricardo Avelino que também participou do projeto disse uma frase que ilustra muito bem com a proposta do Programa Expedição: 'Pense localmente e aja globalmente'. Podemos começar a mudar nossa casa, nossa realidade e levar essas mudanças a outras pessoas, deixando o meio que vivemos cada vez melhor”.

O município de Carvalhópolis foi atendido por uma equipe do Campus Inconfidentes. A vice-coordenadora do projeto “Informática e Sociedade”, professora Cinelli Tardioli Mesquita, ressaltou o impacto dessa experiência não só na vida dos estudantes mas das pessoas atendidas. “Eu me senti muito motivada a estimular os alunos a participarem do projeto, principalmente ao ouvir o relato de uma senhora que fez aulas de informática voltadas à Melhor Idade. Ela nos agradeceu pela oportunidade, falando que nunca se esquece de quem lhe ensina algo. Percebemos que o conhecimento transmitido a ela foi transformador”.

A equipe falou sobre a hospitalidade de Carvalhópolis e sobre o reconhecimento que tiveram nas ações realizadas, mencionando o quanto se sentiram importantes por levarem conhecimentos às pessoas que realmente valorizam o que aprendem. Eles ainda apresentaram o IFSULDEMINAS aos alunos das escolas públicas da cidade, explicando como a instituição funciona, ministraram palestras sobre coleta e reciclagem de lixo eletrônico, buscando conscientizar sobre essa preocupação com o meio ambiente.

Para o estudante Mateus de Paula Pereira, “sem dúvida é uma experiência que fica para a resto da vida. Se tiver uma próxima edição, eu participo de novo, pois saímos da faculdade e entramos em contato com outras pessoas, outras realidades. Isso contribui para o nosso crescimento pessoal e profissional. Parabéns à Reitoria que se espelhou em um projeto maior e aos coordenadores do projeto. Espero que tenha continuidade e possa render ainda mais frutos”, disse.

Mesmo não podendo comparecer ao evento, o professor Robert Marin Viestel, Coordenador do Projeto “Moeda social e fossa ecológica”, enviou mensagem a todos por meio do vice-coordenador do projeto, professor Marcus Henriques. “Esse projeto, na minha opinião, foi um dos mais fantásticos que o IFSULDEMINAS criou! Percebemos que as universidades têm muitas dificuldades de atuar na área de Extensão, já os institutos federais têm um papel natural para isso, dada a sua aproximação com as comunidades em que as escolas estão instaladas. Esse projeto é uma semente plantada que se espalhará pelo Brasil e tenho orgulho de ter participado dessa primeira edição”.

O município de Luminárias foi atendido por uma equipe do Campus Machado. O coordenador do projeto, professor Walnir Gomes Ferreira Júnior, falou sobre o orgulho que sentiu ao ser convidado pelos alunos para conduzir o projeto. A equipe agradeceu todo o apoio dado pela prefeitura e a acolhida da população. Os estudantes falaram sobre conscientização ambiental e implantação de horta medicinal como alternativa sustentável para melhoria do bem-estar social e da saúde no município. Eles ministraram um curso sobre saneamento básico, fizeram palestras sobre automedicação e plantas medicinas, instruíram servidores do Programa de Saúde da Família e professores das escolas, esclarecendo informações mais técnicas.

A equipe ainda trocou informações com a população para ensinar e aprender mais, também visitaram locais e falaram com pessoas mais velhas para tentar catalogar as plantas medicinais do município. Ao final, eles produziram uma horta em uma escola municipal com as mudas identificadas durante as visitas. Para registrar esse conhecimento, os estudantes farão uma cartilha com as informações coletadas, visando disponibilizá-las à população. Outra ideia que surgiu do projeto foi a produção de um documentário, contendo as informações pesquisadas junto à população. As imagens feitas pelos estudantes foram utilizadas em um vídeo “piloto” do documentário que foi exibido ao final da apresentação.

A equipe do Campus Passos, que visitou o município de Marmelópolis, apresentou a proposta do projeto. Coordenados pela professora Heliza Faria, os estudantes falaram sobre os desafios de promover ações em um município tão pequeno e com uma realidade tão particular. Eles tiveram como objetivo promover o “Agita Marmelópolis”, que contou com ações recreativas e culturais, palestras sobre economia criativa, oficinas de reciclagem e minicursos na área de informática. De acordo com os alunos, o apoio das escolas municipais e Prefeitura foi muito importante. Eles identificaram o potencial turístico da cidade que possui muitas belezas naturais e conscientizaram a população sobre as características que podem ajudar na promoção do município. Uma página do Facebook foi criada para divulgação do “passeio fotográfico” promovido pela equipe.

Também foram realizadas ações nas diversas áreas e cursos dos estudantes que integraram a equipe, como gincanas ecológicas, caminhada da cidadania, palestra vocacional, Papo Jovem, Cine Pipoca IF, Praça da Alegria, entre outras. Para a estudante Caroline de Souza Costa, a experiência adquirida não se compara a nenhuma outra. “É uma oportunidade única, saímos da nossa realidade e fomos para um local muito diferente de tudo que vivemos. Percebemos o quanto as pessoas não se dão conta do potencial que têm. Também vimos que falta mão de obra qualificada, mesmo se tratando de uma cidade tão pequena. É nesse sentido que o Instituto Federal pode contribuir, levando capacitações e projetos à comunidade. Foi muito emocionante mesmo!”, comentou. O tamanho do município favoreceu o deslocamento dos estudante a divulgação das ações. O Agita Marmelópolis atendeu em média 400 pessoas em uma comunidade com cerca de 1.500 habitantes na área urbana.

O município de Nova Resende foi atendido por uma equipe do Campus Machado. “A cultura do café como fonte de renda na agricultura familiar: técnicas e procedimentos administrativos na educação financeira e sustentável” foi tema do projeto coordenado pela professora Poliana Ester da Silva. A equipe de alunos agradeceu à instituição pela oportunidade, ao Campus Machado pelo apoio, à Pró-Reitoria de Extensão e à coordenadora do projeto. Além disso, eles reconheceram todo o apoio dado pela Prefeitura de Nova Resende. Para mostrar um pouco das atividades realizadas, o grupo preparou um vídeo com fotos de atividades realizadas durante o projeto e um outro vídeo descontraído com as situações vivenciadas por todos, desde os momentos de cansaço às brincadeiras que motivaram a continuarem no projeto. Os estudantes enfatizaram ainda a boa relação estabelecida no município e a oportunidade que tiveram de oferecer assistência mais técnica ao produtor. Uma das palestras oferecidas foi realizada por meio de uma parceria firmada com a empresário Athos Caixeta, da Legender Coffes, que falou sobre o mercado de café, aliando os cursos de Agronomia e Administração. Os estudantes comentaram ainda a que os produtores atendidos têm grande carência de informações técnicas.

Poço Fundo recebeu a equipe do Campus Inconfidentes para o projeto “Expedição IFSULDEMINAS: Vivências e práticas sustentáveis”. A coordenadora do projeto, professora Sindynara Ferreira esteve no encontro junto a equipe de alunos. De acordo com o vice-coordenador, professor Mark Pereira dos Anjos, foram realizadas visitas em escolas rurais, lar dos idosos, ONGs, entre outros. Ele elogiou a iniciativa da Reitoria e falou sobre a necessidade do conhecimento romper os muros da instituição. "A Extensão é algo muito importante, percebemos que todos elogiaram muito o trabalho, claro que muitos imprevistos acontecem e fazem parte.Se não houver imprevisto não é extensão! Por isso, gostaria de provocar a Reitoria para dar continuidade a essas iniciativas. Elas contribuem para que nossos alunos construam uma visão mais humanista, também devolvemos à sociedade o que aprendemos no dia a dia". Para a aluna Beatriz Helena Pacheco, do curso de Gestão Ambiental do Campus Inconfidentes "foi muito bom, uma experiência incrível, fizemos palestras sobre educação ambiental e fomos muito bem recebidos pela Prefeitura, pela cidade e por todos".

Ao final das apresentações, a diretora de Integração do IFSULDEMINAS com a comunidade, Roselei Eleotério, estava emocionada com os relatos das equipes e por todos os elogios que a iniciativa recebeu. "É um momento de reconhecimento do trabalho realizado pelo IFSULDEMINAS, quando percebemos que todo o esforço vale a pena e que estamos cumprindo efetivamente um dos nossos compromissos institucionais, de estreitar os laços com a comunidade."

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Texto e Fotos: Ascom/IFSULDEMINAS - Reitoria
Data: 13/09/2016

 

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