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Future-se

MEC faz lançamento do Programa Future-se

Instituto foi citado como referência em economicidade

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Nesta semana, em Brasília, o Ministério da Educação (MEC) realizou o lançamento do Programa Future-se para, primeiramente, representantes de 62 instituições federais de ensino superior do país (Ifes) e, num segundo momento, para a população em geral.

A apresentação foi realizada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelo secretário de Educação Superior, Arnaldo Lima, e pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes Culau. De acordo com o Pró-reitor Cleber Ávila Barbosa,"segundo o MEC, o novo programa tem como objetivo fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e de gestão das Ifes, por meio de parceria com organizações sociais e do fomento à captação de recursos próprios", destacou. Confira aqui mais informações na página do MEC.

O pró-reitor de Extensão, Cleber Ávila Barbosa, esteve presente na apresentação do programa e informou que o Future-se pretende trabalhar três eixos: Gestão, Governança e Empreendedorismo; Pesquisa e Inovação; e Internacionalização. Segundo o MEC, trata-se de um programa focado em ampliar e fortalecer a autonomia de captação das instituições, junto ao governo e entes privados, sem perder a natureza e o regime jurídico da instituição e sem previsão de cobrança de mensalidades aos alunos.

A proposta do MEC vai passar por consulta pública até o dia 7 de agosto. A população poderá colaborar com o programa. As contribuições serão compiladas e uma proposta de mudança na legislação, apresentada posteriormente. Para participar da consulta pública, basta acessar este link.

O programa é de livre adesão e as Ifes terão um prazo para debaterem junto às suas comunidades acadêmicas se e como irão participar do Future-se. Para Cleber, de acordo com o MEC, "se a instituição não aderir, continuaria o modelo de financiamento atual, com possíveis ajustes em alguns indicadores, como evasão e empregabilidade. Porém, as instituições que aderirem teriam acesso a recursos vindos de fundos constitucionais, de leis de incentivos fiscais, de depósitos à vista, de recursos da cultura e de fundos patrimoniais. Sendo que a operacionalização dos fundos seria realizada por organizações sociais (OS), como ocorre nos hospitais universitários e nos polos de inovação, como a Embrapii. Ao aderir, as instituições passariam suas compras de produtos e serviços comuns às OS, com objetivo de ganho de escala".

Para iniciar as discussões sobre o tema, está agendada para o dia 30 de julho de 2019, a ida do reitor do IFSULDEMINAS, Marcelo Bregagnoli, à reunião extraordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (Conif), em Brasília, para analisar, junto aos demais reitores da Rede Federal, a proposta do Future-se e as condições de adesão oferecidas às instituições. "A questão central é o tempo exíguo para a análise mais aprofundada, discussão com a comunidade e adesão à proposta. Várias dúvidas precisam serem dirimidas, como a operacionalização do programa; particularidades das instituições, em especial as que estão no interior do país; metas e indicadores a serem atendidos, que serão estabelecidos pelo MEC; dentre tantas outras. Isso tudo, sem contar os aspectos legais, mas cabe ao Congresso Nacional fazer essa análise e adequações. De nossa parte, cabe ficarmos atentos e orientar para que a Rede Federal progrida e não haja retrocessos", pontuou o professor Bregagnoli.

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Na apresentação do MEC, a sustentabilidade financeira e a responsabilidade com o futuro foram apresentadas como pilares do projeto. Dessa forma, ações do IFSULDEMINAS e das Universidades Federais de Campina Grande (UFCG) e Lavras (UFLA) foram citadas como exemplos de boas práticas de sustentabilidade e economicidade.

No caso do IFSULDEMINAS, foi apontada a redução de gasto com energia elétrica por meio da instalação de usinas fotovoltaicas nos campi e reitoria, com o projeto IF Solar. Segundo dados da Diretoria de Desenvolvimento Institucional, o retorno do investimento realizado na implantação das usinas fotovoltaicas deve ocorrer em aproximadamente 6 anos.Confira mais informações sobre o IF Solar neste link.

Em 2018, o IFSULDEMINAS foi a primeira instituição de ensino de Minas Gerais a receber o “Selo Solar”, certificação concedida pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina, o Instituto Ideal, a instituições e empresas que fazem uso da energia solar. O selo é um reconhecimento à geração de energia limpa e renovável, o que contribui para a preservação do meio ambiente. Você pode acessar a matéria completa sobre o Selo Solar neste link.

Texto: Ascom Reitoria/IFSULDEMINAS

Data: 18/07/2019

 

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