A Magia do Origami no Ensino da Matemática - Pibid Matemática Campus Pouso Alegre
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O “origami” é uma das tantas artes orientais que conquistaram o coração ocidental por sua delicadeza, desafiadora destreza para domínio e impacto do produto final. Animais, máquinas, pessoas, personagens favoritos; tudo parece possível de se construir utilizando-se apenas dobraduras e a criatividade. Uma simplicidade oportuna para seu uso em salas de aula, ambiente quase sempre acelerado e inconstante; e é desta simplicidade – quase paradoxal ante os desafios para sua elaboração – que aproveitaram-se os pibidianos [nomes dos envolvidos no projeto], para trabalhar a tabuada com os alunos da Escola Estadual Virgília Paschoal, no bairro São Cristóvão em Pouso Alegre.
Parte de um dos projetos desenvolvidos em um paralelo entre o PIBID e a disciplina de Estágio Supervisionado I, ministrada pela professora Lucy Mírian Campos Tavares Nascimento, os pibidianos decidiram por utilizar o origami como estratégia de ensino das operações básicas com foco na tabuada, uma das bases para o desenvolvimento dos conhecimentos matemáticos dos alunos. Para isso, escolheram a construção de uma Shuriken de Oito pontas transformável que os alunos poderiam utilizar para anotar as tabuadas que mais tinham dificuldades para ajudar na sua memorização.
Pode parecer alguma habilidade espalhafatosa de algum personagem de Naruto, mas a Shuriken de Oito pontas transformável é ideal para o uso educacional. Sua construção, por repetitiva que seja, é simples, e é ótima para a atuação como recurso didático e de memorização, já que, como o próprio nome já denuncia, é transformável. Em um estado dito fechado, ela se assemelha à uma shuriken, um tipo de estrela. E quando aberta, transforma-se num octógono, como podemos ver na imagem ao lado.
A possibilidade de transitar entre os dois modos, apenas deslizando as dobraduras sobre si mesmas é útil para a criação de um efeito “mágico” da matemática: a resolução de contas de multiplicação. Isto é, o aluno pode escrever uma operação em uma das pontas da estrela e, quando fechada, “magicamente” o resultado desta operação é revelado; ou vice-versa, onde o aluno pode utilizar a estrela para tentar adivinhar as operações a partir dos resultados, além de compreender as relações entre diferentes operações que possuem o mesmo resultado.
Como recurso didático o origami é extremamente impressionante, pois constitui não apenas um recurso manipulável, mas como processo de construção em conjunto com os alunos, onde estes têm de desenvolver suas capacidades de atenção aos passos para a construção, coordenação motora fina, realizar as operações para inseri-las na shuriken, além de ser uma atividade extremamente recompensadora, visto o produto final, uma estrela ninja de oito pontas transformável que qualquer um gostaria de levar para casa e mostrar para a mãe ou pai, ou atirar no irmão.
O projeto foi desenvolvido com os alunos do sexto ano do ensino fundamental da Escola Estadual Virgília Paschoal.
Gabriel Ap. Rotta de Toledo
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