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Intercambistas no IFSULDEMINAS

ascom

 

Intercambistas da Bolívia e Colômbia falam sobre suas experiências nos campi de Inconfidentes, Machado e Muzambinho 

Neste ano de 2017, o Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS) recebeu 11 estudantes da América do Sul nos campi de Inconfidentes, Machado e Muzambinho. São nove estudantes da Bolívia e dois da Colômbia. O intercâmbio é fruto de um convênio firmado entre o Instituto, a Universidade Mayor de San Andres, na Bolívia, e a Universidade de Ciências Aplicadas e Ambientais (UDCA), na Colômbia. O objetivo é promover a troca de experiências entre alunos e servidores das duas instituições. Os alunos bolivianos chegaram no início desse ano, 05 de fevereiro e retornarão no dia 16 de julho, já os colombianos vieram para o Brasil entre os dias 01 e 08 e fevereiro e voltarão ao seu país no dia 19 de julho. 

De acordo com a Assessoria Internacional do IFSULDEMINAS, os alunos enviaram suas candidaturas para intercâmbio. Nesse processo, os coordenadores de curso dos campi analisam e decidem se aceitam ou não os alunos intercambistas. O procedimento vale para qualquer aluno estrangeiro que queira realizar intercâmbio na instituição, desde que haja um convênio assinado. E, durante período de intercâmbio, os estudantes contam com alojamento e alimentação gratuitos, oferecidos pelo Instituto.

Estudantes de Agronomia da Bolívia no Campus Machado

DSC 0749Gabriela Gheraldine Ayala Miranda, Mauricio German Alarcon Cabrera e Arantza Bianca Espejo Carrizales são estudantes de Engenharia Agronômica, na Universidade Maior de San Andrés, a única faculdade estatal de La Paz, na Bolívia. Eles estão em intercâmbio no Campus  Machado, onde assistem as aulas e ainda contam com hospedagem e alimentação, mas também recebem auxílio da Universidade da Bolívia. De acordo com os estudantes, o que mais estão gostando na instituição são as pessoas. Eles destacaram a atenção e o carinho que estão recebendo dos colegas, professores e técnicos. Já a maior dificuldade encontrada foi o idioma. Para eles, ainda é difícil escutar e falar português, mesmo com a paciência e atenção dos brasileiros.

Para Arantza, os dois países são muito diferentes com relação ao clima, lugares e pessoas. “Vim para cá porque queria descobrir um novo mundo. Fazer comparações entres os países, conhecer a cultura, o povo e aprender mais. O Campus é muito grande, com diversas áreas como: equinocultura, suinocultura, vários cultivos e culturas. Tudo está complementando e a infraestrutura é excelente. Os laboratórios são mais completos e com mais tecnologia. Lá, nosso campus é distante do lugar onde estudamos a prática”.

Maurício também acredita que essa seja uma grande oportunidade de viver experiências e conhecer novos lugares. “Aqui é bem diferente. O campus é muito grande; há muitos laboratórios que dão maiores possibilidades para trabalhar com pesquisas. Espero que até o final desse intercâmbio, eu possa aperfeiçoar meus conhecimentos, aproveitar os docentes (que são bem diferentes), as palestras e tudo o que puder acrescentar”. Já Gabriella, acha interessante poder aprender em outros lugares. “O Brasil é um país muito rico em sua cultura e tecnologia. O tamanho do campus me encanta, realmente é muito bonito! A principal diferença que percebi até agora entre as faculdades são as tecnologias. Há muitos laboratórios com variedades e a infraestrutura é muito maior”.

Experiências no Campus Muzambinho 

O Campus Muzambinho recebe alunos também da Universidad Mayor de San Andrés, na Bolívia e da Universidade de Ciências Aplicadas e Ambientais (UDCA), da Colômbia. Eles permanecerão no campus por seis meses e, durante esse período, poderão conhecer e participar das atividades de diversos setores da instituição. Os intercambistas já atuaram nos setores de mecanização, onde puderam acompanhar o processo de ensilagem, nas áreas de plantação de algumas culturas como milho e algodão e ainda no laboratório de Bromatologia.

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De acordo com a intercambista Magaly Quispe, a experiência no Campus Muzambinho está sendo excelente. Seguindo o exemplo de sua mãe que foi produtora rural, ela disse que busca sempre se superar na área de Engenharia Agronômica, aprender sempre mais e sonha em ter uma microempresa ou em se tornar uma professora. Ainda segundo Magaly, eles escolheram vir para o Campus porque puderam ver na internet uma ótima infraestrutura e que aqui eles poderiam aprender muito. Os estudantes destacaram que essa experiência tem sido sensacional e que estar no Campus Muzambinho possibilita o aprendizado de muitas coisas novas. Eles ficarão até julho e disseram ainda que pretendem conhecer outros campi do IFSULDEMINAS durante a estadia no Brasil.

Cursos e estágios no Campus Inconfidentes

Já o Campus Inconfidentes recebeu três intercambistas da Bolívia, da Universidad Mayor de San Andrés. A aluna Jael Mondaca estuda Engenharia Agronômica em seu país e no Campus Inconfidentes está cursando fitotecnia, manejo e conservação do solo e da água, processo de produtos agropecuários, entre outras disciplinas. Ela está fazendo estágios e começará alguns cursos dentro da instituição. Jael conta que foi bem recebida e considera as pessoas amigáveis e prestativas, sua maior dificuldade tem sido a língua, mas afirma que está melhorando aos poucos. “A primeira impressão que tive do Campus Inconfidentes foi muito boa, gostei muito da infraestrutura da instituição, laboratórios e demais áreas, a ordem com que eles são manipulados e o apoio do governo para a instituição. Também fiquei surpresa com o relocionamento aluno-professor e vice-versa. É uma relação de confiança que permite perguntar sobre questões e ao mesmo tempo participar das aulas com liberdade”.

A intercambista Sandra Condori Vargas também estuda Engenharia Agronômica. Ela está cursando Biotecnologia, Processamento de Alimentos, Agroecologia, Fitotecnia, entre outros. Além disso, a aluna faz estágio na área de Química de Solos e Agroecologia e já pensa em realizar pesquisa. A primera impressão que teve do Brasil foi que as pessoas são amáveis e disciplinadas. Ela também comentou que sua maior dificuldade foi o idioma, mas já está se comunicando melhor. “Meu objetivo é adquirir conhecimentos no domínio da agricultura tropical (produção, processamento, conservação, etc). Para Sandra, “este intercambio é importante, pois é uma maneira de aprender sobre a produção, o progresso científico e tecnológico no domínio da agricultura em um país diverso como o Brasil. Posso conhecer novas culturas, novas identidades, ter uma noção melhor sobre a situação da Bolívia e do Brasil. Quero compartilhar tudo que aprender aqui, no meu país".

1O boliviano, Alberto Pati Limachim está cursando Engenharia Agronômica e explica que desenvolve várias atividades no campus como estágio em Agroecologia, Fruticultura, monitoria para aulas de espanhol voltadas aos vestibulandos, entre outras. Ele conta que observou no campus um forte apoio para os alunos na questão de moradia, alimentos e auxílios, principalmente em suas pesquisas. “Meu objetivo é estudar e ampliar meus conhecimentos. O intercâmbio é muito importante para aprender tanto intelectual quanto culturalmente.”

Para o professor de Engenharia Agronômica do Campus Inconfidentes, Cleber Kouri de Souza, ser orientador dos alunos intercambistas tem sido uma experiência gratificante. Ele conta ainda que o maior desafio tem sido compreender as expectativas dos intercambistas, “é sempre importante no sentido de conhecermos outras culturas e fazermos uma autoavaliação do nosso processo ensino-aprendizagem e traçar um paralelo da realidade dos nossos alunos com os intercambistas.

 

Texto: Ascom/Reitoria IFSULDEMINAS com informações das Assessorias de Comunicação dos campi 

Fotos: Arquivo/IFSULDEMINAS 
17/03/2017

Campus Inconfidentes

Campus Machado

Campus Muzambinho

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