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Polo Embrapii na mídia

Inovação desenvolvida pelo Polo Embrapii IFSULDEMINAS é destaque na mídia

foto1Desde que foi implantado no IFSULDEMINAS, o Polo de Inovação Embrapii - Agroindústria do Café vem desenvolvendo pesquisas para produção de protótipos que resolvam problemas relacionados à cadeia produtiva do café. Já são 7 projetos em andamento e três deles com patente solicitada ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Nos últimos dias, os projetos em fase avançada foram destaque na imprensa. Uma matéria foi publicada pela editoria Grão Sagrado do G1 Sul de Minas (clique e confira) na última terça-feira, 01 de setembro. Nesta quinta-feira (03), foi veiculada na 2ª edição do Jornal da EPTV outra reportagem (clique e acesse)  sobre os equipamentos desenvolvidos pela unidade.  

O Polo incentiva pesquisadores a desenvolverem protótipos que podem ser transformados em produtos por empresas parceiras. Um trabalho que resulta em pesquisa aplicada e envolve a participação de alunos, abrindo a possibilidade de gerar tecnologias inovadoras que podem ser produzidas em escala industrial. Mas antes disso, pesquisadores docentes e alunos estudam, testam e validam os projetos.

Torrador elétrico foto2

Lançado em 2019, o Stratto é uma máquina portátil e elétrica desenvolvida em seis meses. A ideia é atender a produtores de café, cafeterias e demais estabelecimentos comerciais, que demandam máquinas de porte pequeno, menor custo e fácil manuseio e que consumam pouca energia elétrica. Com um custo acessível, em torno de R$ 15 mil, o torrador é controlado por meios eletrônicos, podendo ser operado até por celulares e tablets. Com capacidade de realizar até 40 torras diárias, já está sendo comercializado. O equipamento foi produzido pela empresa CarmoMaq em uma parceria com a Embrapii e o IFSULDEMINAS.

Painel de colheita

foto4Outra inovação é um painel de colheita de grãos. O projeto propõe alterar o sistema de derriça das atuais colhedoras de café propiciando maiores possibilidades de ajuste de vibração das hastes utilizadas para derriçar o café. “Mecanismos esses que podem ser melhorados” explica o pesquisador responsável, professor Vanderson Rabelo. O projeto já está em fase de patente e os testes, até o momento, são bastante promissores. A ideia é melhorar a eficiência da colheita mecanizada do café por meio de um sistema que permita ajustes personalizados para diferentes regiões de uma mesma planta tanto para a colheita total dos frutos quanto para a colheita seletiva dos frutos secos e maduros.  

Barco de batimetria e análise da qualidade da água

foto5Um dos projetos atuais foi desenvolvido pelo professor Mosar Faria Botelho, com estudantes dos cursos de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica e de Redes de Computadores. A equipe propôs o protótipo de um barco automático de pequeno porte para mensurar a profundidade de lagos e a turbidez da água, pensando na irrigação para a agricultura. Ele explica que com o protótipo é possível avaliar o volume de água de um reservatório e sua qualidade, auxiliando na determinação da necessidade de tratamento desta água.

Segundo o professor, existem no mercado internacional, seis principais barcos de pequeno porte para águas mórbidas como este no mundo, mas com função exclusiva para batimetria. “Essa tecnologia nacional desenvolvida pelo IFSULDEMINAS já é um ganho muito grande pela batimetria em si, medindo a profundidade de um lago ou rio, mas aliada a isso está a medição da turbidez”, comentou.

Um dos desafios da equipe que construiu o projeto foi fazer um barco de batimetria de baixo custo, com os quesitos que a empresa parceira do projeto solicitou, além desse sistema ser construido de forma modular. Mosar esclarece que para importar um barco batimétrico com estas características, o custo giraria em torno de R$ 400 mil. “O projeto consistiu em uma plataforma batimétrica que suportasse também outros sensores para adaptações futuras, uma plataforma multi sensor, sistema que faz parte da patente requerida”, conta o pesquisador.

A unidade Embrapii - IFSULDEMINAS funciona no Campus Machado e atua especificamente na Agroindústria do Café. Cerca de 60 unidades Embrapii com diferentes expertises estão instaladas no País, três delas no sul de Minas Gerais. As outras duas unidades funcionam no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí, e na Universidade Federal de Lavras (UFLA).

 Texto: Ascom/ IFSULDEMINAS  Campus Machado
Fotos: Ascom e Divulgação
04/08/2020

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