A coordenadora do projeto é a professora/pesquisadora Dalilla Carvalho Rezende, do IFSULDEMINAS - Campus Machado. Graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com Mestrado, Doutorado em Ciências e Pós-doutorado em Fitopatologia pela ESALQ/USP, a professora também cursou Doutorado Sanduíche pela Universidade Técnica de Munique (TUM), na Alemanha. 

 

Segundo a pesquisadora, “o projeto busca novas tecnologias para aprimorar a cadeia de produção do café no que se refere a pós-colheita, com o principal objetivo de utilizar a inovação para assegurar uma bebida de melhor qualidade, fundamental para o alcance de melhores preços no momento de sua comercialização. Tudo isso aliando o conhecimento e a prática de pesquisadores e discentes no Polo EMBRAPII e em parceria com o Programa de Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos”.

A empresa parceira HIGH-Z VALE INDÚSTRIA ELETRÔNICA LTDA tem sede em Santa Rita do Sapucaí, município mundialmente conhecido como o Vale da Eletrônica Brasileiro, onde estão sediadas mais de 151 empresas de tecnologia, com a característica comum da busca pela inovação e o pioneirismo no desenvolvimento dos mais de 13.700 itens fabricados.
Focada no desenvolvimento de produtos e soluções para o Agronegócio, a CAMPOTECH, marca do grupo High-Z, destaca-se no mercado de automação para secadores de café, por meio de seus equipamentos que otimizam, melhoram e agregam valores na pós-colheita.

A inovação e o pioneirismo da CAMPOTECH iniciaram-se em 2010, quando um grupo de ex-alunos e professores do INATEL e da ETE “FMC” decidiram unir-se para fundar a empresa. Já no primeiro ano de suas atividades fizeram dois depósitos de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) com as ideias e inovações que hoje estão incorporadas nos produtos e vem auxiliando e melhorando a pós-colheita do café.

Atualmente, a empresa desenvolve estreita parceria de cunho científico com pesquisadores do Polo EMBRAPII, o que resultou no segundo contrato assinado, buscando aprimorar tecnologicamente todo o leque das soluções de modo a oferecer aos clientes maior eficiência e qualidade na utilização dos produtos. De acordo com o diretor-geral do Polo, professor Leandro Paiva, a previsão para a execução do projeto é em um prazo máximo de 10 meses, resultando em equipamento, há muito tempo esperado pelos cafeicultores e solucionando um problema da pós-colheita, com grande incremento na qualidade do café.

O Polo de Inovação EMBRAPII – Agroindústria do Café atua a partir de duas linhas de pesquisa: Indústria de máquinas e implementos e Indústria de torra e moagem do café. De acordo com a diretora de Negócios e Planejamento da unidade, o Polo apoia projetos inovadores e está aberto à parceria com empresas que queiram desenvolver tecnologias e soluções na área da cafeicultura.